Nota de pesar e solidariedade pelo falecimento de Irmã Maria da Conceição de Souza, MNSG (Irmã Angélica)

A Diocese de Caratinga , manifesta  pesar e  solidariedade ao Instituto Nossa Senhora das Graças , aos amigos e familiares de Irmã Angélica, que faleceu nesta quinta-feira, dia 30 de novembro.

IRMÃ MARIA DA CONCEIÇÃO DE SOUZA

(Irmã Angélica +30/11/2023)

“Combati o bom combate, terminei a minha corrida, conservei a fé. Agora só me resta a coroa da justiça, que o Senhor, Justo juiz, e entregará naquele dia; e não somente para mim, mas para todos os que tiverem esperado com amor a sua manifestação.”

(2 Timóteo 4,7-8)

Irmã Maria da Conceição de Souza, nasceu aos 12 de junho de 1934 em São Francisco do Glória – Minas Gerais. Filha de José Conceição de Souza e de Geralda Maria de Jesus.

Ingressou no Instituto das Irmãs Missionária de Nossa Senhora das Graças em 1950. Fez sua primeira profissão religiosa aos 25 de março de 1957 e perpetuou seus votos aos 28 de janeiro de 2017.

Exerceu suas atividades missionárias em São Francisco do Glória; Rio Grande do Sul; Belo Horizonte; Vermelho Novo; Raul Soares e Caratinga.

Tendo renunciado o mundo, determinou viver na simplicidade, no amor de Deus e ao próximo e por isto o ardor de sua alma abrasava o coração levando-a a um grande desprendimento das coisas do mundo, das quais nada possuía, nada desejava para si, para seu uso. Na comunidade era exemplar na convivência com as Irmãs, que por ela tinham uma grande estima. Na cozinha era uma artista. Possuía muitos dotes culinários. Buscou viver intensamente os conselhos evangélicos. Tinha para com os superiores grande respeito e sempre estava pronta em prestar-lhe  obediência. Via em tudo a vontade de Deus. Trazia estampado no sereno rosto a expressão. “eis-me aqui para fazer tua vontade”. Na grande simplicidade de sua vida via-se a expansão de uma alma cheia de ardor missionário, unicamente desejosa em consumir-se fazendo o bem.  Extremamente reta em sua consciência não sabia, ou melhor, não queria nunca ofender a Deus e consequentemente o próximo. Em recompensa pelo grande esforço de ser uma religiosa autêntica, Nosso Senhor a cumulou de muitas graças, especialmente a de ser uma alma pura e fervorosa. Sua devoção a Nossa Senhora era visível. Não passava um dia sem recitar o Rosário de Maria e participação na Eucaristia.

Seus últimos anos foram marcados pelo sofrimento devido as enfermidades, deixando-a impossibilitada de exercer suas atividades, porém soube oferecer sua vida em oferenda unindo seu sofrimento ao sofrimento de Cristo sem nada reclamar.

Fonte- https://institutonossasenhoradasgracas.com/