Diocese de Caratinga

Rádio Eclesia

Celebração manifesta a unidade diocesana na Catedral de São João Batista

29/03/2024 . Notícias da Diocese

Dom Juarez Delorto Secco presidiu, pela primeira vez, a missa do Crisma e da Unidade na Catedral São João Batista, Diocese de Caratinga.

A celebração aconteceu na manhã da última quinta-feira, dia 28, na Catedral de São João Batista e contou com a benção dos óleos dos enfermos e dos catecúmenos, e com a consagração do óleo do Crisma. A renovação das promessas sacerdotais dos padres figurou como um momento importante da Missa.

Na ocasião, representantes das 60 paróquias existentes no território diocesano, receberam os óleos que, a partir do próximo sábado, serão utilizados pelos ministros ordenados na administração dos sacramentos.

Além dos padres que renovaram as promessas feitas no dia da ordenação presbiteral, a celebração, também conhecida como Missa da Unidade, reuniu diácono, seminaristas, religiosos e religiosas, com grande participação de fiéis, deixando a Igreja Catedral lotada. O bispo emérito de Caratinga, Dom Emanuel Messias de Oliveira, também participou deste momento que manifestou a unidade da Igreja Diocesana!

Destacamos a íntegra a homilia feita por Dom Juarez: 

Quero saudar primeiramente a dom Emanuel, nosso querido bispo emérito, a quem agradeço profundamente sua presença aqui na missa da unidade, e sua colaboração em meu ministério de bispo diocesano. Simbolizando nossa comunhão e unidade. Quero saudar nosso vigário geral padre José Carlos, que vem colaborando e muito com o meu ministério episcopal na diocese de Caratinga, saúdo também o padre Moacir e padre Leandro, respectivamente pároco e vigário paroquial da nossa Catedral que nos acolhe aqui hoje e que com a colaboração de muitos organizou a nossa acolhida aqui na Catedral. Quero saudar os membros do colégio de consultores, suas disponibilidades para as reuniões, para bem melhor organizar a vida de nossa querida diocese de Caratinga, saúdo a todos os presbíteros aqui presentes, a quem também agradeço a participação, a comunhão e a unidade. Saúdo os religiosos, religiosas, os nossos seminaristas. Saúdo também padre José Geraldo, nosso cerimoniário que se dedica tanto em organizar as celebrações de nossa diocese e a todos que se dedicaram em organizar essa liturgia para nós, e a todas as pessoas aqui presentes.

Que bom estarmos juntos, na casa do Senhor, a presença de cada um representa a nossa união e nossa comunhão e isso muito me alegra.

Desde quando cheguei aqui estou trabalhando para a nossa comunhão e unidade, quero estar muito perto de vocês padres e povo de Deus, minha agenda está cheia graças a Deus. Estou muito motivado a encontrar vocês, nas foranias, nas paróquias. Quero ser próximo de vocês, quero fazer missões com nossos seminaristas, fazer as visitas pastorais, as visitas nas foranias. Quero conhecer bem de perto cada realidade de nossa diocese. Pelo que já conheci de algumas paróquias visitadas vejo a grandeza de cada paróquia e das nossas comunidades, o esforço de cada padre para atender as demandas, de sua paróquia, isso é muito bom. Percebo a boa convivência dos padres nas casas paroquiais onde já visitei, que bom.

A liturgia de hoje fala da unção do óleo e do Espírito que nos impulsiona para a missão, o próprio Cristo diz isso citando o profeta Isaias, o Espirito de Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu, e enviou-me para dar a boa-nova aos humildes, curar as feridas da alma… vós sois os sacerdotes do Senhor, chamados ministros de nosso Deus. Caros irmãos somos chamados a participar da missão de Jesus. Assim contribuir para a construção do Reino de Deus, promovendo a justiça, a fraternidade, o amor, a concórdia e a paz. No evangelho todos tinham os olhos fixos em Jesus, o quanto temos que fixar nossos olhos em Jesus também, para ter o vigor do mestre e nos tornarmos discípulos que estão sempre perto do mestre para aprender com ele e missionários que tenham o vigor do mestre, em fazer bem todas as coisas e passar a vida fazendo bem como Jesus, é uma grande e exigente missão, mas não estamos só. Temos nossos companheiros de viagem que nos ajudam e nos fortalecem na caminhada rumo ao céu, o quando precisamos de estar mais juntos como família presbiteral, nos ajudarmos para conseguirmos cumprir bem essa missão belíssima que Jesus confiou a cada um de nós. Formamos o corpo místico de Cristo que é a igreja, precisamos nos unir cada vez mais para fazer o bem a todas as pessoas e assim seguir Jesus bem de perto, com muito amor no coração.

Quero ressaltar mais uma vez, caríssimos padres. Nutrem seu ministério pela oração. Não se afastem dos outros padres, da nossa família presbiteral.

Quero citar aqui o 28º dia de Santificação Sacerdotal com o tema “Redescobrir a beleza do ministério”, que aconteceu em 16 de junho de 2023.  Onde o Dicastério para o clero em sua mensagem destaca o seguinte: “só os pastores santos podem obter o dom da santidade de todo o Povo de Deus, a eles confiados”. Estamos no terceiro ano vocacional da igreja no Brasil, que tem como tema: Vocação: graça e missão” e lema “Corações ardentes, pés a caminho”. Nessa citada mensagem do dicastério, o prefeito e o secretário do dicastério para o clero convidam “a implorar ao senhor o dom de muitas vocações ao sacerdócio ministerial e a vida consagrada; a voltar a contemplar o Coração do mestre, que pousa a cabeça em nosso peito, todas às vezes que precisamos; a beber, continuamente, no rio de suas graças e misericórdia, que brota do peito transpassado pela lança, a fim de redescobrir a beleza do ministério ordenado e reavivar o dom recebido”.

O papa Francisco indica quatro proximidades para dar solidez à existência do sacerdote hoje: Proximidade com Deus, na intimidade com o Senhor, porque somente a partir disso o sacerdote poderá obter todas as forças necessárias para o seu ministério. Depois falou da proximidade com o bispo porque para um sacerdote obedecer significa aprender a ouvir e saber que ninguém pode pretender ser o detentor da vontade de Deus, que deve ser entendida através da arte do discernimento, e da oração. A terceira proximidade é a proximidade entre os presbíteros. A fraternidade sacerdotal, que evita a solidão e a indiferença, mas tende a paciência e a capacidade de se sentir responsável uns pelos outros. E a proximidade com o povo, que deve ser vivida, não como um dever, mas como uma grande graça em nossa vida ministerial.

Quero contar com cada um de vocês para a missão, quero ver os nossos padres e seminaristas ungidos no espírito, fortalecidos na vocação, animados na missão e com os fixos no senhor Jesus.

Amém, amém,  amém!

 

 

 

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