Com o tema “Por uma Igreja Sinodal: Comunhão, Participação e Missão”, iniciou-se na segunda-feira, 29 de julho, a 34° Assembleia Diocesano de Pastoral da Diocese de Caratinga. O evento é realizado no Seminário Diocesano de Nossa Senhora do Rosário, em Caratinga–MG, e conta com a presença dos bispos, Dom Juarez e Dom Emanuel, do clero diocesano e religioso, das irmãs das diversos institutos presentes na diocese, seminaristas de todas as etapas e demais representantes dos movimentos e paróquias de nossa Igreja Particular. Dentro da programação do primeiro dia, as atividades foram iniciadas com a celebração da Santa Missa, presidida por Dom Juarez Delorto Secco. Em sua homilia, o bispo diocesano demonstrou a sua alegria pelo momento especial para a diocese, valorizou a presença de todos e à luz da liturgia, ressaltou o testemunho de fé necessário para a íntima relação com Deus.
Após o jantar, Dom Juarez fez a abertura oficial da Assembleia, ressaltando as marcas da esperança que trazemos no coração. Pela esperança, somos homens e mulheres de fé. Queremos ter fé nas coisas invisíveis, pois a expectativa é passageira, a fé é eterna – pela luz do Santo Espírito. Frisou ainda que a assembleia é um ponto de discernimento, “discernir o que é melhor para a nossa Diocese, o anúncio do Reino para o querido povo (…).” Lembrou a importância de trabalharmos a Juventude, Missão, a Pastoral de Conjunto… e rogou que configurados ao Cristo, Bom Pastor, possamos construir unidade Diocesana, testemunhando nossa fé.
Em seguida, Pe. Marlone Pedrosa (Mestre em Teologia Pastoral pela FAJE e Vigário do Santuário Senhor Bom Jesus em Caratinga) fez uma bela apresentação histórica da Diocese. Dentre o conteúdo: em 1912 já se cogitava a criação de uma Igreja Particular. Dentre as opções, Carangola, Caratinga e Manhuaçu. Criada em 1915, o primeiro bispo, Dom Carloto, só chegou em 1920. Num Resumo Geral dos Planos Diocesanos:
Até 1990: À luz da Teologia Renovada, trouxe a prioridade da Catequese, Culto Dominical e Promoção Humano, surgimento e fortalecimento dos primeiros conselhos diocesanos. Desmembramento da figura do padre centralizada e valorização dos leigos.
1990 aos dias atuais: religiosidade popular, promoção Vocacional, Linguagem Enculturada, Realidade Sócio-Transformadora, práxis missionária, Comunidades Eclesiais de Base, Fortalecimento do Dízimo, Mês da Bíblia e Estudos dos ministérios leigos (presença do Mobom). Os momentos de estudo e reflexão continuam na terça-feira, 30, e serão conduzidos pelo Pe. Geraldo Luiz De Mori, SJ.
Colaboração – Victor Machado –
Fotos- Luan Carlos