Louvor a vós, ó Cristo, rei da eterna glória.
Numa nuvem resplendente fez-se ouvir a voz do Pai: / Eis meu Filho muito amado, escutai-o, todos vós (Lc 9,35). – R.
Proclamação do santo Evangelho segundo Marcos – Naquele tempo,
2Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João e os levou sozinhos a um lugar à parte sobre uma alta montanha. E transfigurou-se diante deles.
3Suas roupas ficaram brilhantes e tão brancas como nenhuma lavadeira sobre a terra poderia alvejar.
4Apareceram-lhe Elias e Moisés, e estavam conversando com Jesus.
5Então Pedro tomou a palavra e disse a Jesus: “Mestre, é bom ficarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias”.
6Pedro não sabia o que dizer, pois estavam todos com muito medo.
7Então desceu uma nuvem e os encobriu com sua sombra. E da nuvem saiu uma voz: “Este é o meu Filho amado. Escutai o que ele diz!”
8E, de repente, olhando em volta, não viram mais ninguém, a não ser somente Jesus com eles.
9Ao descerem da montanha, Jesus ordenou que não contassem a ninguém o que tinham visto, até que o Filho do Homem tivesse ressuscitado dos mortos.
10Eles observaram essa ordem, mas comentavam entre si o que queria dizer “ressuscitar dos mortos”. – Palavra da salvação.
Reflexão:
No meio de intensa atividade junto ao povo sedento de ouvir sua Palavra, Jesus tem um momento de glória. Uma comprovação de que sua missão está correta e de que ele age conforme a vontade do Pai: “Este é o meu Filho amado. Ouçam-no”. É proposital a escolha das três testemunhas: Pedro, Tiago e João. Serão esses que Jesus convidará também por ocasião de sua paixão (cf. Mc 14,33). Nessa ocasião, para não entrarem em pânico, nem desistirem do Mestre, eles se fortalecerão com a lembrança da transfiguração, uma amostra de sua glorificação antecipada. Moisés e Elias, representantes de toda a Antiga Aliança, dialogam com Jesus. Esse fato confirma que Jesus é o centro da história da salvação. Ele vem para cumprir toda a Lei e os Profetas. Doravante, é a ele que a Igreja deverá ouvir.