Aleluia, aleluia, aleluia.
Ó Rei e Senhor das nações / e Pedra angular da Igreja, / vinde salvar a mulher e o homem, / que, um dia, formastes do barro. – R.
Proclamação do santo Evangelho segundo Lucas – Naquele tempo,
46Maria disse: “A minha alma engrandece o Senhor,
47e o meu espírito se alegra em Deus, meu salvador,
48porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada,
49porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo,
50e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o temem.
51Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os soberbos de coração.
52Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes.
53Encheu de bens os famintos e despediu os ricos de mãos vazias.
54Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia,
55conforme prometera aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência para sempre”.
56Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa. – Palavra da salvação.
Reflexão:
Depois de receber as saudações e as felicitações de Isabel, Maria proclamou o belo hino do Magnificat. Nesse cântico, ela não exalta a si mesma, mas ao Deus misericordioso. Tudo aquilo que se realiza por meio dela é obra do Todo-poderoso. Ela recorda a ação de Deus ao longo da história da salvação desde Abraão, o pai na fé do povo de Israel. Desde a libertação do povo da escravidão no Egito, Deus se posiciona do lado dos pobres, derrubando os poderosos de seus tronos. O cântico aponta para o caminho que será trilhado pelo seu Filho. Deus espera que os pobres e os humilhados sejam os protagonistas de uma nova sociedade alicerçada na justiça que liberta. Assim como realizou em Maria sua obra, Deus espera que também nós nos coloquemos em atitude de disponibilidade, para que ele continue realizando sua ação libertadora.