Aleluia, aleluia, aleluia.
Jesus Cristo salvador destruiu o mal e a morte; / fez brilhar, pelo Evangelho, a luz e a vida imperecíveis (2Tm 1,10). – R.
Proclamação do santo Evangelho segundo Marcos – Naquele tempo,
22os mestres da Lei, que tinham vindo de Jerusalém, diziam que ele estava possuído por Belzebu e que pelo príncipe dos demônios ele expulsava os demônios.
23Então Jesus os chamou e falou-lhes em parábolas: “Como é que satanás pode expulsar a satanás?
24Se um reino se divide contra si mesmo, ele não poderá manter-se.
25Se uma família se divide contra si mesma, ela não poderá manter-se.
26Assim, se satanás se levanta contra si mesmo e se divide, não poderá sobreviver, mas será destruído.
27Ninguém pode entrar na casa de um homem forte, para roubar seus bens, sem antes o amarrar. Só depois poderá saquear sua casa.
28Em verdade vos digo, tudo será perdoado aos homens, tanto os pecados como qualquer blasfêmia que tiverem dito.
29Mas quem blasfemar contra o Espírito Santo nunca será perdoado; será culpado de um pecado eterno”.
30Jesus falou isso porque diziam: “Ele está possuído por um espírito mau”. – Palavra da salvação.
Reflexão:
No episódio anterior, os parentes de Jesus chegaram para impedir sua atividade, pois suspeitavam que ele estivesse “louco”. Agora, vem uma carga mais pesada. Efetiva campanha de difamação. Trata-se de uma comitiva oficial. São os doutores da Lei, “descidos de Jerusalém”. Querem desqualificar a pessoa e a obra de Jesus. A acusação é gravíssima, como se Jesus fosse o agente do rival satanás (v. 22). Jesus pede que eles se aproximem, para ouvirem bem, e demonstra que o argumento deles é falho (v. 23). Atribuir a satanás o que é ação de Deus é blasfemar contra o Espírito Santo. Maior não é o chefe dos demônios; maior é Jesus, que age pela força do Espírito Santo. Não aceitar essa verdade é negar a evidência, é não acolher Jesus, é pecar contra o Espírito Santo.