Aleluia, aleluia, aleluia.
Ressurgiu Cristo, o Senhor, que criou tudo; / ele teve compaixão da humanidade. – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João –
16Ao cair da tarde, os discípulos desceram ao mar.
17Entraram na barca e foram em direção a Cafarnaum, do outro lado do mar. Já estava escuro, e Jesus ainda não tinha vindo ao encontro deles.
18Soprava um vento forte, e o mar estava agitado.
19Os discípulos tinham remado mais ou menos cinco quilômetros quando enxergaram Jesus, andando sobre as águas e aproximando-se da barca. E ficaram com medo.
20Mas Jesus disse: “Sou eu. Não tenhais medo”.
21Quiseram, então, recolher Jesus na barca, mas imediatamente a barca chegou à margem para onde estavam indo. – Palavra da salvação.
Reflexão:
A narrativa apresenta a divindade de Jesus, que, ao andar sobre a água, exerce seu domínio sobre a natureza. Não dá ordem para que o mar se acalme, mas acalma os temores dos discípulos, mediante a expressão que imediatamente o identifica: “Sou eu” (cf. Ex 3,14). E acrescenta o complemento já familiar aos discípulos: “Não tenham medo”. Pode acontecer que a comunidade cristã fique desorientada pelas adversidades da vida, falta de bom exemplo, fuga de pessoas engajadas e até perseguições de dentro e de fora. Então, surge a tentação de desistir da luta. É hora de relembrar que Jesus, em quem cremos e a quem servimos, é o Senhor da história e está presente em nossas comunidades e em nossa vida, para reavivar-nos a fé e a esperança.