Aleluia, aleluia, aleluia.
O Espírito do Senhor repousa sobre mim / e enviou-me a anunciar aos pobres o Evangelho (Lc 4,18). – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo,
38Jesus saiu da sinagoga e entrou na casa de Simão. A sogra de Simão estava sofrendo com febre alta, e pediram a Jesus em favor dela.
39Inclinando-se sobre ela, Jesus ameaçou a febre, e a febre a deixou. Imediatamente, ela se levantou e começou a servi-los.
40Ao pôr do sol, todos os que tinham doentes atingidos por diversos males os levaram a Jesus. Jesus colocava as mãos em cada um deles e os curava.
41De muitas pessoas também saíam demônios, gritando: “Tu és o Filho de Deus”. Jesus os ameaçava e não os deixava falar, porque sabiam que ele era o Messias.
42Ao raiar do dia, Jesus saiu e foi para um lugar deserto. As multidões o procuravam e, indo até ele, tentavam impedi-lo de que os deixasse.
43Mas Jesus disse: “Eu devo anunciar a Boa-nova do Reino de Deus também a outras cidades, porque para isso é que eu fui enviado”.
44E pregava nas sinagogas da Judeia. – Palavra da salvação.
Reflexão:
Jesus leva a sério seu programa de libertação, assumido na sinagoga de Nazaré (Lc 4,16-22). Em Cafarnaum, liberta um homem possuído pelo espírito impuro. Da sinagoga, Jesus desloca-se para a casa de Simão, cuja sogra tem febre alta. Jesus “repreendeu a febre”, e a mulher recuperou a condição de prestar serviços à comunidade. No final do dia, Jesus entra em contato com muito doentes, com diversos tipos de enfermidades, e liberta a todos, com a simples e poderosa imposição das mãos. As multidões, possivelmente por interesse, “o seguravam para que não fosse embora”. Querem fechar o Mestre no seu pequeno círculo. Jesus, porém, movido pela força da oração, retoma o sentido de sua missão: “Eu devo anunciar a Boa Notícia do Reino de Deus também a outras cidades, pois para isso é que fui enviado”.