Aleluia, aleluia, aleluia.
Este é o dia que o Senhor fez para nós, / alegremo-nos e nele exultemos! (Sl 117,24) – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo,
11Maria estava do lado de fora do túmulo, chorando. Enquanto chorava, inclinou-se e olhou para dentro do túmulo.
12Viu, então, dois anjos vestidos de branco, sentados onde tinha sido posto o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés.
13Os anjos perguntaram: “Mulher, por que choras?” Ela respondeu: “Levaram o meu Senhor e não sei onde o colocaram”.
14Tendo dito isso, Maria voltou-se para trás e viu Jesus, de pé. Mas não sabia que era Jesus.
15Jesus perguntou-lhe: “Mulher, por que choras? A quem procuras?” Pensando que era o jardineiro, Maria disse: “Senhor, se foste tu que o levaste, dize-me onde o colocaste, e eu o irei buscar”.
16Então Jesus disse: “Maria!” Ela voltou-se e exclamou, em hebraico: “Rabuni” (que quer dizer Mestre).
17Jesus disse: “Não me segures. Ainda não subi para junto do Pai. Mas vai dizer aos meus irmãos: subo para junto do meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus”.
18Então Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: “Eu vi o Senhor!” e contou o que Jesus lhe tinha dito. – Palavra da salvação.
Reflexão:
Jesus ressuscitado reservou para Maria Madalena um encontro pessoal. Ela representa a comunidade que está à procura do Mestre. Chora por não encontrar o corpo de Jesus no sepulcro; chora, naturalmente, pela perda do amigo. Continua debruçada sobre a morte, ao passo que, livre das amarras e da corrupção do túmulo, Jesus está vivo. Quando Maria dá as costas ao passado e olha para aquele que a chama pelo nome, descobre que está diante do Senhor ressuscitado. Levada pela emoção e alegria, tenta segurá-lo. Jesus a corrige: “Não me retenha”. Doravante, seu relacionamento com Jesus assume um modo novo. A missão da comunidade não é segurar Jesus, mas anunciá-lo aos irmãos. É o que faz Maria Madalena, tornando-se, desse modo, a primeira evangelista da ressurreição de Jesus.