A Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou orientações importantes aos jovens: O Caminho Pedagógico “Nos Rastros”, que tem como objetivo guiar as expressões juvenis ao longo do ano, como um percurso que leve a juventude ao amadurecimento da fé na vocação de discípulos e missionários de Jesus Cristo.
O Caminho Pedagógico inicia com a Campanha da Fraternidade, no tempo da Quaresma, passa pela preparação do Dia Nacional da Juventude (DNJ), e é concluído com a Jornada Diocesana da Juventude (JDJ), na Festa de Cristo Rei.
Na Exortação Apostólica Christus Vivit, o Papa Francisco fala sobre a importância do processo de busca e crescimento. A assessora da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB, irmã Valéria Andrade Leal, explica que o Caminho Pedagógico é uma ação prática da proposta do Santo Padre, apresentando passos para que os eventos não sejam momentos isolados.
“Os eventos são momentos de busca, mas nós precisamos entrar numa dinâmica de crescimento, acompanhamento constante, educação da fé, formação integral. A proposta ‘Nos Rastros’ nos coloca na dinâmica de continuidade, aprofundamento e acompanhamento da juventude do nosso Brasil.”
O padre Antônio Ramos, assessor externo da Comissão, recorda que o Caminho Pedagógico está relacionado com o trecho bíblico dos Discípulos de Emaús. Assim como Jesus faz caminho com os jovens discípulos, explicando as Escrituras, resgatando a dignidade, partindo o pão e retomando a missão, o Caminho Pedagógico quer ajudar os jovens no amadurecimento da fé. “Nós queremos que, a cada final de ano, os jovens possam dizer: ‘eu cresci na fé’”, conclui.
A Comissão para a Juventude buscou andar em conformidade com as novas orientações pastorais para a celebração da Jornada Mundial da Juventude nas Igrejas particulares elaborado pelo Dicastério do Vaticano para os Leigos, a Família e a Vida (DLFV). Uma das novidades prende-se com a celebração diocesana que passa a acontecer na solenidade de Cristo-Rei, em vez do Domingo de Ramos por decisão do Papa Francisco. “Sem o Reino de Cristo, toda verdadeira fraternidade e toda autêntica proximidade com aqueles que sofrem desaparecem”, lê-se no documento.